Lei e Ordem no Velho Oeste: Análise Paritária Pré-Paga e Recomendações
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Índice:
- Um submundo entre cartões bancários e cartões-presente
- O problema com o pré-pago
- Centro de Inovação em Serviços Financeiros: caixa e além
- PCCPA: Este não é o cartão que pedi
Esta foi uma semana movimentada para o débito pré-pago: o Subcomitê Bancário do Senado realizou uma audiência sobre o mercado pré-pago, e o Centro de Inovação em Serviços Financeiros divulgou uma caixa modelo de divulgação destinada a promover a transparência. A Lei de Proteção ao Consumidor de Cartões Pré-Pagos, introduzida pelo Senador Bob Menendez (D-NJ), segue seu caminho pelo Senado; O Departamento de Proteção Financeira do Consumidor voltou seu olhar para este novo produto.
Mas o que a divulgação deve significar para esses produtos que ocupam uma posição nebulosa entre a compra descartável e o produto financeiro primário? Pode a indústria ser confiável para se regular, ou o Congresso e a Repartição devem ter um papel ativo? Responder a essas perguntas corretamente trará segurança e estabilidade para milhões de americanos; responder erroneamente simplesmente estimulará a exploração.
Um submundo entre cartões bancários e cartões-presente
Até agora, os cartões de débito pré-pagos têm sido menos regulamentados do que outros produtos financeiros. Geralmente, os consumidores não recebem o acordo completo do titular do cartão até que já tenham comprado o cartão. Embora muitos consumidores sem e com pouco acesso a bancos tratem os cartões pré-pagos como seu principal produto financeiro, os cartões pré-pagos são vendidos ao lado de cartões-presente em mercearias, sem considerar cuidadosamente os cartões de crédito ou débito. No entanto, para muitos que não podem ou não querem usar os serviços financeiros tradicionais, os cartões pré-pagos substituem tanto as contas correntes quanto as contas de poupança.
Susan Weinstock, do Pew Charitable Trusts, que liderou o projeto de divulgação de contas-correntes da organização, observou que as pessoas escolhem cartões pré-pagos porque temem incorrer em taxas de cheque especial, porque querem anonimato e porque usam os cartões como ferramenta orçamentária. Os usuários pré-pagos estão insatisfeitos com as taxas ocultas dos bancos, confundindo políticas de cheque especial e outras surpresas desagradáveis. "As pessoas querem saber todas as taxas adiantadas", disse ela. Mas os cartões pré-pagos possuem as qualidades positivas que lhes são atribuídas e são uma alternativa viável aos serviços bancários tradicionais?
O problema com o pré-pago
Em nossa opinião, há alguns problemas importantes que impedem que os cartões de débito pré-pagos cumpram sua promessa como um recurso para os sem-banco.
- Divulgação. O contrato do titular do cartão geralmente é inserido na embalagem do cartão, acessível somente após a compra. Alguns cartões divulgam todas as suas taxas no pacote, enquanto outros divulgam um pequeno subconjunto e ainda divulgam mais nada.
- Seguro. Ao contrário dos cartões de débito, os cartões pré-pagos não precisam ser segurados pelo FDIC.
- Uso. A maioria dos cartões pré-pagos está sujeita a gastos e limites de valor de cartão, mas alguns são mais incômodos do que outros. Um cartão permite que o usuário carregue apenas US $ 2.500 por mês - uma pequena quantia para um produto financeiro importante.
- Honorários. Enquanto alguns emissores têm preços simples e transparentes, outros cobram atendimento ao cliente, inatividade, fechamento de conta e uma miríade de outras taxas.
- Requisitos de cidadania. A maioria dos cartões requer algum tipo de identificação, como um número do Seguro Social ou passaporte. Alguns exigem prova de cidadania dos EUA. Esses requisitos nem sempre são divulgados antecipadamente.
- Cheque especial. A principal razão citada para usar o pré-pago é a incapacidade de extrapolar o cartão. No entanto, nem sempre é assim: alguns cartões permitem, e cobram, saques a descoberto de maneira semelhante às contas correntes.
Quão bem o Centro de Inovação de Serviços Financeiros e a Lei de Proteção ao Consumidor de Cartão Pré-pago de Menendez atendem a essas preocupações?
Centro de Inovação em Serviços Financeiros: caixa e além
No início desta semana, o CFSI abordou a primeira questão: divulgação. Eles apresentaram uma caixa de divulgação do modelo projetada para caber no pacote de um cartão que destaca 14 taxas relevantes, reconhecendo que divulgar todas as taxas sacrificaria a clareza necessária.
No entanto, eles pararam de sugerir que o número de tipos ou taxas seja restrito. "Os cartões pré-pagos seriam mais homogêneos, talvez deixando de atender às necessidades de certos consumidores com pouca disponibilidade", argumentaram. Mas essa posição prejudica a eficácia da divulgação: se um emissor pode cobrar qualquer taxa, ou quantas taxas quiser, pode escapar às exigências de divulgação, cobrando novas cobranças. A caixa de divulgação do CFSI, por exemplo, lista a taxa de ativação, mas não a taxa de fechamento da conta. Um emissor que quisesse contornar os requisitos poderia simplesmente renomear a taxa de abertura de conta como uma taxa de fechamento de conta, obtendo a mesma receita, mas evitando listar a taxa. A caixa de divulgação proposta também excluiria limites de uso, requisitos de registro e políticas de cheque especial, deixando o consumidor vulnerável a surpresas desagradáveis.
Mas o CFSI recomendou mais do que apenas uma caixa de divulgação. Em uma audiência no Senado, o presidente e CEO Jennifer Tescher defendeu a obrigatoriedade do seguro FDIC, a adoção de uma caixa de divulgação e as proteções do Regulamento E (como permitir que os consumidores solicitem declarações em papel).
O CFSI vê os cartões pré-pagos como uma importante ferramenta financeira que preenche a lacuna entre o sistema bancário tradicional e o numeroso e inseguro dinheiro. Eles argumentam que, embora os cartões sejam tão importantes quanto as contas correntes, eles são produtos fundamentalmente diferentes e devem ser regulamentados como tal.Eles preferem um toque regulamentar mais leve, alegando que os cartões pré-pagos têm muito a oferecer aos consumidores e que, embora um pequeno número de emissores possa ter taxas altas ou ocultas, a maioria se comporta com integridade.
PCCPA: Este não é o cartão que pedi
O senador Bob Menendez tem uma visão menos otimista do setor. Sua lei, a Lei de Proteção ao Consumidor de Cartões Pré-Pagos, imporia mais restrições do que o CFSI sugeriu:
- Divulgação. O projeto de lei exigiria a divulgação clara e visível de todas as taxas, juntamente com um valor em dólares estimando o custo para o consumidor para permitir uma comparação fácil.
- Seguro. Todos os cartões teriam que ser segurados pelo FDIC.
- Honorários. Menendez limitaria o número e o tipo de taxas que um emissor poderia cobrar, proibindo taxas de fechamento por transação, inatividade e fechamento de conta, entre outras.
- Cheque especial. O projeto proíbe contas com “um recurso de crédito”, que inclui o serviço de cheque especial, a menos que o emissor o forneça gratuitamente.
Um assessor do Senador Menendez argumentou que os cartões pré-pagos merecem as mesmas proteções estendidas aos cartões de crédito e débito pela Lei CARD 2009. As pessoas compram cartões pré-pagos achando que são cartões-presente genéricos e percebem: "Este não é o cartão-presente que você compraria para seus filhos de presente". Ele observou que, ironicamente, cartões-presente são mais bem regulados do que cartões pré-pagos.
Menendez faz suposições fundamentalmente diferentes sobre o mercado pré-pago do que o CFSI. A CFSI pressupõe integridade entre os emissores, discernimento entre os consumidores e comunicação imperfeita entre os dois; Menendez assume que muitos emissores não estão fazendo um esforço de boa fé para informar plenamente os consumidores, e que os consumidores precisam de maior clareza do que a simples divulgação proporcionaria.
De acordo com essa visão de mundo, um consumidor não poderia razoavelmente receber uma caixa de divulgação no estilo do CFSI e ainda saber que incorreria em uma taxa de fechamento de conta. Ao limitar o número e o tipo de taxas que um emissor pode cobrar, Menendez garante que todas as informações possam ser apresentadas no pacote do cartão.
Nós tendemos a concordar com as recomendações do projeto, por vários motivos:
- Revelação clara é um dado dado, pois há poucos argumentos contra o empoderamento dos consumidores para tomar decisões mais informadas. Seguro FDIC também deve ser exigido, pois os cartões pré-pagos geralmente servem como contas-correntes substitutas.
- Enumerando taxas permitidas garante que os emissores não evitem os regulamentos de divulgação cobrando taxas novas e não regulamentadas. Embora não tenhamos dúvidas de que muitos emissores pré-pagos agem com integridade, tem havido vários exemplos de cartões cheios de pagamento e flagrantes.
- Proibir descobertos aborda uma das maiores inconsistências do setor. Um estudo da FDIC observou que uma pluralidade de pessoas que deixaram o sistema financeiro convencional o fez por causa de cobranças de cheque especial, e uma grande retirada de cartões pré-pagos é a incapacidade percebida de incorrer nessas taxas. Ainda assim, alguns cartões, como o NetSpend Premier, permitem e cobram taxas por saques a descoberto.
Acreditamos que a divulgação clara dos requisitos de registro é necessária, especialmente considerando que os imigrantes e os que têm menos probabilidade de ter SSNs são desproporcionalmente sem banco. Esta questão não foi abordada nem pelo CFSI nem pelo Senador Menendez, mas o projeto de lei de Menendez encomendaria um estudo sobre o uso e a demografia do pré-pago. Esperamos que esse estudo ilumine ainda mais as necessidades dessa comunidade carente.
No geral, estamos satisfeitos com a direção em direção a uma regulamentação mais rigorosa e maior clareza no mercado de pré-pagos, e elogiamos o Green Dot, Plastyc e Ready Credit por pilotar a caixa de divulgação do CFSI. Estudamos o Green Dot no decorrer de nossa própria pesquisa e gostaríamos de observar, em particular, suas divulgações de melhores práticas e taxas cobradas. Ainda assim, para cada ponto verde, há um Kardashian Kard, e o débito pré-pago ainda é um faroeste regulamentar.